“Um Povo Que Mantém Convênios”

O que é importante dizer sobre as rochas | Elvasnews

O Presidente Nelson disse, “Um dos conceitos mais importantes da religião revelada é o do convênio sagrado. Em termos legais, um
convênio geralmente denota um acordo entre duas ou mais partes. Mas, no contexto religioso, um convênio é muito mais significativo.

É uma promessa sagrada a Deus. Ele determina os termos. Cada pessoa pode decidir aceitar esses termos. Se a pessoa aceitar os ter-
mos do convênio e obedecer à lei de Deus, ela recebe as bênçãos associadas ao convênio. Sabemos que ‘quando recebemos uma bên-
ção de Deus, é por obediência à lei na qual ela se baseia’. (Doutrina e Convênios 130:21) (Russell M. Nelson, Conferência Geral, Outu-
bro 2011)” O convênio Abraâmico foi dado para abençoar todas as nações da terra. Quando fazemos o convênio de nos tornarmos

missionários de tempo integral, é nossa responsabilidade ajudar a cumprir o convênio Abraâmico no qual todas as pessoas do mundo

serão abençoadas levando o evangelho a todos os povos da terra. Fomos pré-ordenados e fizemos esse convênio de participar. Mante-
mos esse convênio por meio da obediência ao servir em uma missão.

É assim que o Presidente Nelson nos descreve: “Quando nos damos conta de que somos filhos do convênio, sabemos quem somos e o

que Deus espera de nós. Sua lei está escrita em nosso coração. Ele é nosso Deus, e somos Seu povo. Os filhos comprometidos do con-
vênio permanecem firmes, mesmo em meio às adversidades. (Russell M. Nelson, Conferência Geral, Outubro 2011)”
Então, como filhos do convênio, quão firmes estamos? Estamos firmes, mesmo em meio a adversidades e grandes dificuldades? Estamos
dispostos a dar tudo de nós para cumprir nossos convênios?
Um exemplo de firmeza em relação aos convênios pode ser encontrado na história do grupo dos pioneiros que se chamavam

“A Companhia Martin de Carrinhos de Mão” enquanto eles se dirigiam ao Vale do Lago Salgado. No outono de 1856, a Companhia Mar-
tin de Carrinhos de Mão parou em sua caminhada de dois mil quilômetros,

para se abrigar de uma tempestade brutal em Martin's Cove. O grupo havia
retirado seus carrinhos de mão de 225 quilos de Omaha, Nebraska. Muitos
tinham desgastado os sapatos e muitos haviam morrido ao longo da trilha.

O que havia diante deles era uma subida de oito quilômetros por um tre-
cho íngreme, traiçoeiro e acidentado chamado Rocky Ridge. Ele ganhou

esse nome pelas inúmeras pedras irregulares e às vezes escorregadias,
apontando para fora do chão esburacado. Rocky Ridge tinha pouco mais de
2.200 metros e era um dos picos mais altos da trilha. Um jovem James

Kirkwood fazia parte dessa companhia e concordara em cuidar de seu ir-
mão mais novo. “James e sua família vieram da Escócia e tiveram que eco-
nomizar muito tempo para a passagem para a América. O pai de James

ficou doente e morreu logo depois que eles chegaram, mas sua mãe estava
determinada a realizar o sonho do marido e seguir para o Vale em Lago
Salgado. James tinha onze anos e três irmãos; Thomas, 19 anos, foi fisicamente desafiado com uma perna aleijada e teve que andar no
carrinho de mão; Robert, 21 anos, ajudava a mãe a puxar o carrinho; e Joseph, 4 anos, viajou sob os cuidados de James.
Em 20 de outubro de 1856, o grupo de carrinhos de mão acampou no rio Sweetwater, não muito longe da base de Rocky Ridge. Tendo
comido pouco durante vários dias, todos sentiram fraqueza e frio. À frente havia uma longa e íngreme escalada na neve, tão alta quanto
os eixos dos carrinhos de mão. Com o vento gelado soprando nos rostos e nas roupas, esses pioneiros viajaram o dia todo e a noite toda.

Os sapatos do jovem Joseph haviam se desgastado ao caminhar os mais de 1.600 quilômetros anteriores, e seus pezinhos estavam dor-
mentes. Joseph caiu e começou a chorar. James tentou encorajá-lo a subir mais um pouco, mas Joseph não pôde dar outro passo. James

o pegou e começou a subir a cordilheira. Joseph era pesado e James teve que se mover devagar, carregando o irmãozinho no ombro,
depois nos braços e depois no outro ombro. Os dois garotos ficaram para trás do grupo principal, mas James nunca desistiu. Às vezes,
Joseph começava a escorregar porque os dedos de James estavam congelados e ele não aguentava muito bem. James colocava Joseph no
chão, descansava por um momento, o pegava de novo e continuava andando.
Depois de levar mais de vinte e sete horas para subir e atravessar Rocky Ridge, James viu os incêndios queimando no Rock Creek Camp.
Os meninos tinham conseguido chegar em segurança. James ficou quieto por um longo tempo, e o jovem Joseph não conseguiu que ele
falasse. James arrastou o irmãozinho para o resto do grupo e o colocou no fogo antes de desmaiar, para nunca mais se levantar. Tendo

dado tudo o que tinha, James Kirkwood, de onze anos, deitou-se e morreu. (Dan Clark, The Art of Significance: Achieving the Level Be-
yond Success)

Novamente, é assim que o Presidente Nelson nos descreve: “Quando nos damos
conta de que somos filhos do convênio, sabemos quem somos e o que Deus
espera de nós. Sua lei está escrita em nosso coração. Ele é nosso Deus, e somos
Seu povo. Os filhos comprometidos do convênio permanecem firmes, mesmo
em meio às adversidades. ”

Como filhos do convênio, quão firmes estamos na missão? Estamos firmes, mes-
mo em meio a adversidades e grandes dificuldades? O que Deus espera de nós

no cumprimento de nosso convênio aqui na Missão Brasil Fortaleza Leste? Esta-
mos dispostos a dar tudo de si, dando de tudo para honrar nossos convênios?

É nosso testemunho de que nenhuma conquista maior pode ser alcançada nesta
vida do que ser conhecido como guardador dos convênios com Deus. O trabalho
está diante de nós, vamos fazer e guardar nossos convênios.
Com amor,
Presidente e Sister Nixon.


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