O Livro de Mórmon. Outro Testamento de Jesus Cristo




Meus amados missionários,
Neste final de semana o Senhor nos abençoou com a confirmação de 80 pessoas e o batismo de 58 almas. Muitos desses queridos irmãos e irmãs também se casaram e foram batizados e confirmados durante o final da semana. Ao longo do mês de janeiro pudemos ajudar 216 novos irmãos e irmãs a serem recebidos nas águas do batismo e a receberem o Dom do Espírito Santo.  Parabéns pelo excelente trabalho que todos têm feito. Janeiro foi o mês 3.000. Em outras palavras, basta manter o ritmo e aumentar um pouco mais para que até o final deste ano a missão possa batizar os 3000 que desejamos.

Gostaria de escrever hoje sobre o Livro de Mórmon. Outro Testamento de Jesus Cristo. Um volume sagrado das escrituras que testifica de Cristo.

Há alguns anos atrás, minha família e eu tivemos a chance de visitar a gráfica em que o Livro de Mórmon foi impresso. Ficamos maravilhados com a perspectiva mais detalhada sobre a história de como esse livro chegou até nós. Ali estava, diante de nossos olhos, os equipamentos utilizados para imprimir o Livro de Mórmon. Ali estava, o local onde o profeta Joseph Smith caminhou para inspecionar as  primeiras cópias. Foi uma experiência inesquecível!
Conseguir a sua impressão foi um milagre, por várias motivos. As condições eram adversas, não havia dinheiro suficiente, mas mesmo assim, as primeiras 5.000 cópias foram impressas e o evangelho restaurado começou a ser pregado.

O Livro de Mórmon, criticado por muitos que nunca o leram sinceramente, permanece, juntamente com o Espírito Santo, como a ferramenta mais eficaz na conversão de todo pesquisador sincero acerca da restauração do evangelho.
Conforme sua introdução, “O Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno”. Joseph Smith o traduziu pelo Dom e Poder de Deus. Sobre o Livro de Mórmon, Joseph acrescentou:  “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro.”

Lemos em Pregar Meu Evangelho no capítulo 5: “ O Livro de Mórmon é uma vigorosa evidência da divindade de Cristo. Também é uma prova da Restauração realizada por intermédio do Profeta Joseph Smith (página 107)”. O Livro de Mórmon é a pedra fundamental da Igreja. O Livro de Mórmon testifica sobre a veracidade de Bíblia e esta última sobre o Livro de Mórmon. Seu texto responde às perguntas da alma, aproxima as pessoas de Deus e, acima de tudo, presta um poderoso testemunho acerca do Salvador Jesus Cristo. “O Livro de Mórmon, juntamente com o Espírito, é seu recurso mais poderoso na conversão”(PME – Página 108).

Os críticos do Livro de Mórmon se esforçam para destruir seu caráter divino. Fazem isso de modo veemente e até agressivo, sem se importar que a sua conduta possa ofender a fé de milhões de membros da Igreja que testificam sobre a sua veracidade.  Apenas este intuito destrutivo já seria suficiente para desqualificar suas alegações e esforços, pois uma árvore má ( intenção destrutiva ) não pode gerar frutos bons (críticas agressivas e veementes).
Dedicam tempo, dinheiro, na vã tentativa de tentar destruir seu caráter divino. Porém, com o passar do tempo, suas próprias críticas acabaram tendo o efeito de corroborar o que o Livro de Mórmon diz sobre si. Eis alguns exemplos de críticas que com o passar do tempo serviram mais para fortalecer o Livro de Mórmon. Os críticos sempre argumentaram que os povos antigos escreviam em papirus e não em placas de metal. Mais recentemente, arqueologistas localizaram um conjunto de placas de metal numa caverna da Jordânia, muito provavelmente guardada em 70 D.C., época da queda de Jerusalém, durante a revolta judaica contra o poder Romano. Os estudiosos concluíram que a técnica de escrever em metal era utilizada quando havia o intento de proteger os escritos por muito tempo, para que terceiros pudessem conhecer a história, exatamente como se deu no Livro de Mórmon.
Críticos sempre argumentaram que não seria possível cidades tão numerosas conforme as descritas no Livro de Mórmon pois a população mencionada no Livro não poderi crescer naquela proporção. Porém, graças a uma técnica recente da arqueologia denominada “mapeamento a laser” encontrou-se vestígios de grandes cidades, que um dia foram habitadas por milhões de pessoas, em proporção muito maior a que os críticos acreditavam.

Enfim, com o passar do tempo e o advento de novas tecnologias, as críticas lançadas contra o Livro de Mórmon perdem força e o livro continua com a mesma mensagem e poder.
As críticas feitas ao Livro de Mórmon, entendo eu, são elaboradas a partir do desejo dos críticos de destruir a sua veracidade, pois admiti-la levaria um leitor sincero a concluir o evidente, ou seja, que Joseph Smith foi um profeta de Deus e que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o Reino de Deus na terra. Tentar destruir um Livro Sagrado pode ser um caminho mais fácil do que examiná-lo sinceramente e viver conforme os seus preceitos.
Críticas às escrituras sagradas não são um privilégio do Livro de Mórmon. Muitos supostos sábios criticam e põem em dúvida a veracidade da bíblia, mais comumente aceita como a palavra de Deus. Eis o que Albert Einsten disse sobre a bíblia: “A Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda primitivas, que são não obstante bastante infantis”.  Esse grande cientista se apegou a metodos do conhecimento humano mas lamentavelmente não trilhou caminhos que pudessem conduzi-lo às verdades espirituais.
Muitos críticos põem em dúvida textos consagrados como a libertação da Casa de Israel por Moisés. Afirmam que isso nunca existiu. Contestam a narrativa contida em Gênesis acerca da criação e também se opõem aos milagres praticados por Jesus Cristo.
Percebam, portanto, que há algo em comum nas críticas aos livros sagrados, tanto à Bíblia quanto o Livro de Mórmon. Elas são feitas, em grande parte, por homens que negam a fé em Cristo. São críticas lançadas por homens que desejam afastar o conhecimento espiritual e limitar o conhecimento humano aquilo que pode ser provado, conforme suas próprias teorias. Eles adotam o fundamento da negativa das coisas espirituais e a partir deste fundamento, desenvolvem esforços para provar seus argumentos e teorias. Trata-se da combinação entre a vaidade humana e a descrença. A vaidade, como fonte de fazer prevalecer o seu entendimento; a descrença, por ser o caminho mais fácil, uma vez que a fé requer obras.

Assim, em relação ao Livro de Mórmon, por exemplo, seus críticos não conseguem explicar satisfatoriamente os milagres relacionados ao seu adventos. Como um jovem de tão pouca idade, um fazendeiro que precisava labutar de sol a sol para subsistir poderia ter escrito um livro de 250.000 em apenas 2 meses. Como este jovem poderia escrever um livro em que contesse diversos, “Quiasmos”, um estilo literário tão frequente nas escritas hebraicas?
Como o Livro de Mórmon poderia descrever um sistema monetário conforme a lógica monetária da antiguidade se na época em que ele foi publicado, a lógica monetária era completamente outra? Como poderia um jovem conhecer tanto sobre teologia, geografia, política, literatura, a ponto de escrever uma obra de quase 600 páginas,com texto tão complexos e intrigantes como a a parábola da Oliveira Brava, conforme descrita em Jacó 5?
O fato é que com a apostasia predita pelos profetas, verdades sagradas sobre o evangelho se perderam. Muito embora os registros das revelações dadas ao homem tenham sido preservadas nos escritos bíblicos, elas perderam sua clareza e acima de tudo ficaram sujeitas à interpretação. Por essa razão, existe atualmente mais de 30.000 igrejas Cristãs, cada uma se apegando a algum aspecto doutrinário contido na Bíblia, conforme a interpretação mais plausível de seu leitor.
A restauração era necessária para que um segundo testemunho pudesse afastar tanta confusão. O Livro de Mórmon é este segundo testemunho. Por um ponto,  alguém pode passar muitas retas. Porém, por dois pontos, apenas uma reta pode ser desenhada.
O Livro de Mórmon é este segundo ponto e precisava vir à luz como parte essencial da restauração do evangelho. Ele nos ensina sobre a natureza de Deus. Aprendemos nele sobre a Doutrina de Cristo e o propósito do batismo. Aprendemos que as criancinhas não precisam ser batizadas, pois o batismo exige consciência para a realização do convênio. Entendemos que temos fraquezas para que nos humilhemos e nos voltemos a Cristo. Aprendemos que quando estamos a serviço do próximo, estamos a serviço de Deus. Aprendemos sobre a vida pré-mortal do Salvador, sobre o propósito da vida.
A expiação de Cristo, que é ponto central de Sua doutrina, é claramente explicada em inúmeras vezes no Livro de Mórmon. Cada página do Livro de Mórmon fala sobre Jesus Cristo ou sobre Deus.

Eu me lembro quando o li pela primeira vez. Eu tinha apenas 13 anos de idade. Era um jovem desejoso de fazer a vontade de Deus. Era um pesquisador sincero. Ao ler o Livro de Mórmon eu me lembro como se fosse ontem o sentimento profundo que tive acerca de sua veracidade. Eu sabia que era verdadeiro e não havia espaço para dúvidas.

Eu posso experimentar da veracidade da promessa que ele contém, pois eu me aproximo mais de Deus, sempre que eu o leio. Eu conheço muitas evidências externas sobre o Livro de Mórmon, mas meu testemunho não se baseia nelas. Apenas faço referências a elas porque há pessoas que podem enfraquecer sua fé neste livro sagrado por não reconhecerem as artimanhas do inimigo presentes nas tentativas de pessoas em desacreditar o Livro de Mórmon a partir de esforços motivados pela vaidade, pela descrença, sem nem mesmo observar o princípio básico nas relações humanas de respeitar as convicções pessoais de milhões de pessoas que testificam sobre a veracidade deste Livro sagrado.
Eu sei que qualquer pesquisador sincero que abrir o seu coração e ler o Livro de Mórmon com real intento e orar a Deus, vai ter uma resposta. Esta resposta vai levá-lo(a) às águas do batismo. Desafio a cada um de vocês a seguirem os conselhos do Presidente Nélson de lerem o Livro de Mórmon diariamente. Ele vai te inspirar. Vai responder as perguntas da Alma. Vai te ajudar a encontrar e ensinar pesquisadores sinceros.
Desafio vocês a usá-lo em seu ensino. Convido-o(a) insistentemente a desafiar e acompanhar seus pesquisadores para que possam ler este livro sagrado e obterem um testemunho de sua veracidade.  Ajude-os a entenderem como podem aprender as coisas espirituais.

Encerro esta mensagem com meu testemunho sobre a veracidade do Livro de Mórmon. Ele é o que diz: “Outro testamento de Jesus Cristo”, a evidência tangível da restauração do evangelho e do chamado profético de Joseph Smith. Eu sei dessas coisas porque eu as li, eu as leio, me esforço em viver esses ensinamentos e tive confirmações sagradas pelo Poder do Espírito Santo, que me levam a testificar sobre sua veracidade.
Encerro também com meu agradecimento por tudo que fazem. Parbéns mais uma vez por esse grande mês de janeiro. Vocês são excelentes! Vamos adiante, rumo aos 3.000.

Com amor,

Sister Leite e Presidente LeiteJ

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