Os membros são a chave
Amados missionários,
Felizmente o feriado de carnaval é passado. As pessoas estão
de volta para suas casas e trabalho missionário vai fluir sem esta grande
distração.
Na mensagem desta semana, eu gostaria de enfatizar mais uma
vez a importância de trabalharmos com os membros. Os membros são a chave para
termos sucesso nesta obra. Pregar Meu Evangelho ensina, na página 173:
“Trabalhe com os membros da Igreja para encontrar pessoas
para ensinar. A situação ideal é quando os membros convidam outras
pessoas para serem ensinadas e estão presentes na aula. Quando os membros fazem
isso, mais pessoas são batizadas e permanecem ativas na Igreja”.
Lembrem-se que devemos desejar ensinar arrependimento e batizar conversos. Para
que o processo de mudança ocorra de forma bem sucedida, a importância do
envolvimento e apoio daqueles que já passaram por esta experiência, é
fundamental.
Eis alguns pontos que vocês precisam lembrar para ser bem
sucedido ao trabalhar com os membros:
Seja um exemplo dos fiéis – Como missionários, vocês
são representantes de Jesus Cristo para a área designada. A sua conduta no
desenvolvimento deste encargo deve ser pautada por padrões elevados, a altura
do vosso chamado. Um missionário ou missionária fiel às regras da missão, com
amor a Deus e ao próximo e com disposição ao trabalho, certamente vai
conquistar o apoio, o amor, admiração e o respeito dos membros. Lembrem-se
disso e se envidem todos os esforços para conquistar a confiança dos membros
por meio de uma conduta elevada. É triste quando um missionário ou missionária
se esquece de seu propósito e deixa de ser um exemplo. Cuide para que isto
nunca aconteça durante a sua missão.
Envolva os membros – Há muitas maneiras de envolver
os membros nesta obra. Convide-os para sair e ensinar com vocês; convide-os
para orar pelos pesquisadores; deixe mensagens durante os almoços; trabalhe
junto dos líderes; peça auxílio para buscar pesquisadores; ofereça ajuda e
tantas outras maneiras que os membros podem ajudar. Envolver os membros
significa gerar oportunidades e ocasiões para trabalho conjunto.
Proporcione aos membros uma experiência espiritual –
O trabalho missionário é rico em experiências espirituais. Antes de sair com um
membro, prepare-se espiritualmente para ensinar. Ore pela companhia do Espírito
Santo. Faça o seu melhor para que a experiência com o membro seja edificante.
Lembre-se que a relevância desta experiência vai ser essencial para que o
membro volte a sair com você.
Não propague culpa e sim alegria – Ao trabalhar de
forma adequada com os membros, tendo em vista que são um recurso valioso, você
deve se esforçar para não cobrar o seu apoio de forma inadequada. A culpa, como
ensinou Elder Andersen, é como uma bateria que pode ajudar a fazer o carro
funcionar. Porém, não fornecerá a energia para o restante do trajeto. Devemos
compartilhar e proporcionar experiências especiais e alegres aqueles que saem
conosco e nos apoiam nesta obra. Trabalhar com os membros é um processo de
conquista. Propagar culpa, não vai ajudar a conquistar o apoio dos membros.
Eu gostaria de compartilhar uma mensagem que recebi na data
de ontem de um membro de nossa missão. Ele decidiu ser um membro missionário.
Veja que sucesso a sua história:
“Caro Presidente Leite
Assisti um video da igreja sobre obra feita entre
missionária e membros e os meios que isso pode ser feito. Lembro de ter visto
um jovem convidando os missionarios para conhecer seus amigos que jogavam
basquete.
Senti me inspirado a convidar meus migos do basquete
(esporte que prático desde de Jovem e realmente amo) para organizar um dia da
semana para jogarmos na Igreja. Visto que a quadra pouco é usada na semana.
Todos concordaram rapidamente, então começamos a nos encontrar todas as terças
a noite na capela para treinar e jogar.
Vi na estrutura da quadra da igreja um meio de fazer com
que alguns dos meus amigos do basquete saibam mais sobre meu estilo de vida e
tenham a oportunidade de conhecer mais sobre a igreja.
Ensinei-lhes os padrões que precisavam manter quando
estivessem dentro do terreno das capelas e sempre que alguem cometia um
deslize, somavamos mais dois pontos para a equipe adversária no coletivo, com
isso eles aprenderam muito rápidamente sobre como se portar nas capelas.
Rotineiramente os missionarios apareciam para
compartilhar algo. Inicialmente não rendeu nenhum fruto, o que me deixou de
certa forma frustado. Criamos um grupo no whatsapp para nos comunicar e
organizar os encontros, vários meses se passaram. Até que em meio a essas
conversas no grupo, um de nossos amigos anúnciou que iria ser batizado, e
estava convidando a todos para assistir. Fiquei muito exultante. Senti o
espírito me lembrando que eu tinha ajudado sim, quando segui a inspiração de
usar a quadra da igreja para convidar meus amigos a conhecerem mais sobre minha
religião, que acredito ser a única verdadeira. Senti que o Senhor me usara para
preparar um caminho para que sua obra pudesse ser feita.
Quão feliz fiquei quando fui convidado para batiza-lo,
senti me revigorado, com um sentimento que devemos continuar sendo testemunhas
de Cristo, em todos os momentos, em todos os Lugares, mesmo até em um simples
jogo de basquete.
O Ricardo, ou “Kadin”, para nós do basquete, na sua
entrevista batismal relatou ao Elder que lhe entrevistara que aquele era o dia
mais feliz da vida dele. Essas palavras para mim soaram como cântico sagrado,
naquele momento em conversa com o Missionario que o entrevitou, que é da minha
Ala, mais uma vez entendi que umas das maiores alegria que podemos ter, é de
ajudar a alguém a se aproximar de Cristo.
Hoje, coincidentemente disputamos juntos o campeonato
estadual de Basquete pela mesma equipe. Parceiros de equipe e irmãos em Cristo.
Os Frutos não pararam por aí, tambem já foram batizados
mais dois rapazes que inclusive participaram do acampamento de Carnaval.
Como me sinto feliz! Como me sinto grato!
Agradeço a Sister Coronel e Sister Morais, que com sua
delicadesa, simplicidade, testemunho e amor a essa obra puderam realizar a obra
tão bem e com tanto poder. Sua valentia e coragem me fortalecem.
Presto o meu testemunho:
Sei que Jesus Cristo vive, que ele é a cabeça dessa obra,
e que podemos ser inspirados pelos céus e ser instrumentos nas mãos de Deus,
Isso é real.
O Livro de Mormon é a palavra de Deus e Joseph Smith é o
profeta da Restauração.
Que temos um profeta vivo hoje, mesmo Thomas S. Monson, a
quem apoio e sigo.
Em nome de Jesus Cristo amém”.
Ao ler este relato, o meu coração se encheu de alegria!
Pensem nos milagres que podem ocorrer se todos os membros agirem como este
irmão que me escreveu esta carta! Pensem como o trabalho vai ser acelerado.
Isto é possível. Basta que vocês sigam os passos acima. Sejam exemplos dos
fiéis; envolvam os membros; proporcionem a eles experiências espirituais; não
propague culpa e sim alegria. Ao fazerem isto, o trabalho vai florescer ainda
mais.
Sister Leite e eu amamos esta obra. Amamos vocês.
Sentimo-nos privilegiados por trabalhar com vocês na edificação do Reino do
Senhor nesta parte da vinha. Vamos adiante e como diz o hino da missão “Siga o
Mestre; siga a Luz; batizando (toda semana) em nome de Jesus.
Com amor,
Presidente Leite
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